Infelizmente, o Ciclismo continua a trazer momentos dramáticos como
este. Os capacetes evitam muita coisa, mas esta não deixa de ser uma modalidade
perigosa, e que hoje em dia coloca mais problemas aos competidores do que os próprios
desportos motorizados.
Michael Goolerts tinha uma carreira pela frente. Era um bom
contra-relogista e um prometedor ciclista de “clássicas”. Morreu a fazer o que
mais gostava.
Neste contexto, a prova fica para segundo plano. Peter Sagan venceu,
com um ataque à distância (a mais de 50 kms da meta), se bem que só na linha de
chegada se livrou do persistente e surpreendente Silvan Dillier. O suíço resistiu da principal fuga do dia, e manteve-se na roda do campeão do mundo
ao longo dos últimos troços de pavé. Conseguiu um brilhante segundo lugar,
enquanto o pódio viria a ser fechado por Niki Terpstra (que voltou a evidenciar
excelente forma).
Foi a primeira vitória de Sagan em Roubaix, e o seu segundo “monumento”,
depois da vitória na Flandres de 2017.
Sem comentários:
Enviar um comentário