24.9.18

OS MUNDIAIS MAIS DUROS DE SEMPRE

 PERCURSO

PALMARÉS ELITES
RECORDAR 2017

17.9.18

À SEGUNDA É DE VEZ

Depois da quebra repentina na antepenúltima etapa do Giro, quando ostentava a camisola rosa e parecia imparável rumo ao triunfo final, o britânico Simon Yates vingou-se na Vuelta.
A sua prestação foi bastante idêntica à que conseguira em Itália, com a diferença que desta feita não houve o tal dia mau. Yates levou a liderança até Madrid, mostrando uma tremenda superioridade, que, a sedimentar-se, pode torná-lo num caso sério nas próximas temporadas.
Globalmente esta edição da Vuelta foi salva por uma última semana interessante, depois de 15 dias insípidos. Uma vez mais confirmou-se que, ou há chegadas em alto, ou não há espectáculo.
Destaque para o jovem Enric Mas, que alcançou um surpreendente 2º lugar. Diz-se que pode ser o novo Contador, e a avaliar pelo seu desempenho nesta prova há que desconfiar que sim. Miguel Angel Lopez completou o pódio, repetindo o 3º lugar do Giro.
Pela negativa há que mencionar a Movistar, que hesitou tempo demais entre apoiar Quintana ou Valverde, acabando por perder em toda a linha, sem se perceber, afinal, qual dos dois estaria melhor. Talvez nenhum deles estivesse bem, mas não podemos esquecer que já no Tour a equipa se perdera dentro dos seus próprios equívocos.
Notas ainda para Rohan Dennis, Ben King, Elia Viviani e Thibaut Pinot, que, juntamente com Valverde, conseguiram bisar em etapas.
Fica o quadro final:

3.9.18

SEM SABOR

Cumprida a primeira semana, esta edição da Vuelta tem deixado a desejar.
É verdade que faltam Froome e Dumoulin (se olharmos para anos anteriores, também Contador, que garantia espectáculo). Mas parece-me que o traçado não ajuda.
A Vuelta foi ganhando tradição de ser uma prova muito dura, com sucessivas chegadas em alto. Era essa a sua magia, e foi por isso que nos últimos anos acabou por ser muitas vezes a melhor e mais espectacular das três grandes.
Este ano a organização terá decidido atenuar as dificuldades. Pelo menos até agora é o que parece, e mesmo as etapas categorizadas como montanhosas, foram insípidas e previsíveis.
Sem dureza, sem sprinters, sem o ritmo do Tour, sem a beleza paisagística do Giro, não resta muito à Vuelta, a não ser cumprir penosamente as três semanas de programa até ao fim.
Esperemos poder reformular esta opinião nos próximos dias. Mas, por agora, é isto, e apenas isto que há para dizer.
Ah..o camisola vermelha é...tenho de ir ver...Simon Yates.