Tal como toda a gente já percebera desde a segunda semana, Primoz Roglic não teve grande oposição na conquista da edição 2019 da Vuelta.
O esloveno esmagou toda a concorrência no contra-relógio da 10ª etapa, em Pau, e daí em diante limitou-se a assistir às perdas de tempo de um, e de outro, e de mais outro dos principais adversários, construindo dia a dia uma vantagem que lhe permitiu, a ele e à sua equipa, gerir a corrida de forma tranquila.
Alejandro Valverde alcançou o segundo lugar, mas pareceu sempre longe de ameaçar o esloveno, concentrando-se a partir de certa altura em manter a sua posição. A Movistar, de resto, não conseguiu livrar-se dos equívocos que já vão sendo a sua imagem de marca, e nem Valverde, nem Quintana tiveram, da equipa, ou um do outro, o suporte que a Jumbo-Visma, por exemplo, sempre deu, em massa, a Roglic.
Mas a grande revelação desta Vuelta foi o jovem Tadej Pogacar, que conseguiu o terceiro lugar do pódio, vencendo categoricamente três das principais etapas de montanha. O vencedor da Volta ao Algarve, com apenas 20 anos de idade, foi brilhante, e mostrou que o futuro é dele. Quase sem equipa, ficou a sensação de que com um pouco mais experiência e sentido táctico, poderia ter chegado ao lugar mais alto do pódio. Coisa que, mais tarde ou mais cedo, certamente acontecerá.
Sem comentários:
Enviar um comentário