Uma etapa deslumbrante (porventura a melhor corrida ciclista da última década), com passagem pelo Colle delle Finestre e chegada a Bardonechia, foi suficiente para Froome trepar até à primeira posição, e deixar todos os rivais para longe. Enfim, todos menos um, pois Dumoulin ainda deu luta até ao dia seguinte.
Froome atacou no início da subida para Finestre, a mais de 80 km da meta, e já ninguém lhe pôs a vista em cima. Deixou o holandês a mais de 3 minutos, enquanto o anterior camisola rosa, Simon Yates - que tinha dominado toda a prova até então - passava por um dia mau, chegando à meta com quase 40 minutos de atraso, e hipotecando todas as chances de triunfar em Roma.
Logo aí Chris Froome vestiu a camisola da liderança. E no dia seguinte apenas necessitou de gerir a sua vantagem, em momento algum se vendo ameaçado por quem quer que fosse.
Depois do Tour e da Vuelta, Froome ganha a sua terceira volta consecutiva, alcançando assim um registo só ao nível das grandes lendas da modalidade. Veremos o que sucede com o processo que tem pendente, esperando e fazendo votos para que não venha a ser necessário reescrever toda esta história.
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