O holandês da Quick Step, Niki Terpstra, juntou o Tour de Flandres ao Paris-Roubaix que já tinha no seu palmarés, conquistando assim os dois mais belos monumentos do ciclismo mundial.
Já na presente temporada Terpstra havia triunfado em Samyn e em Harelbeke (duas clássicas belgas de prestígio), e as semelhanças entre tais vitórias e a deste domingo são significativas.
Tal como em Harelbeke, Sagan e Van Avermat pareceram temer-se um ao outro durante demasiado tempo, desvalorizando a força do holandês, enquanto Gilbert (colega de equipa de Terpstra) baralhava as perseguições e as expectativas. Se à primeira caem todos, à segunda não há grandes desculpas para os principais favoritos. Mas a verdade é que quando Peter Sagan tentou dar um ar de sua graça, ficou a sensação de que Van Avermat não tinha condições (leia-se: pernas) para o acompanhar. Seja como for, já nessa altura era tarde demais. Terpstra voava para a merecida vitória.
Destaque para Mads Pedersen, um jovem dinamarquês da Trek que sobreviveu da principal fuga do dia, acabando por chegar a Oudenaarde num brilhante segundo lugar - que de imediato lhe valeu uma renovação de contrato. Gilbert completou o pódio.
Agora, venha Roubaix. A Quick Step, com uma preparação a incidir claramente neste período da temporada, parece estar decidida a vencer uma vez mais. Novamente com Terpstra? Agora com Gilbert? Veremos.
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