À partida para esta Volta a França, todas as casas de apostas apresentavam Chris Froome como o principal candidato à vitória final. O seu triunfo confirmou-se. Porém, poucos esperavam que este Tour fosse tão discutido como acabou por ser. Froome tremeu, mas resistiu e venceu o 4º Tour da sua carreira. Falta-lhe mais um para igualar Jacques Anquetil, Eddy Merckx, Bernard Hinault e Miguel Indurain.
Provavelmente, a maior surpresa do Tour 2017. A grande estrela colombiana Nairo Quintana desiludiu, mas Rigoberto Uran substituiu dignamente o seu compatriota. Uran não vacilou, acompanhando sempre os melhores e alcançando assim um inédito lugar no pódio final da mais importante corrida do mundo.
Bardet iniciou o Tour como a grande esperança francesa para terminar com um jejum que dura desde 1985 e durante as 3 semanas de prova tudo tentou para levar a melhor sobre os seus adversários, mas no final teve de se contentar com o terceiro lugar da Geral.
O sprinter alemão apresentou-se neste Tour em super-forma, arrecadando 5 etapas, algumas delas em circunstâncias bastante adversas. Kittel acabou por abandonar a prova na sequência de uma queda, desperdiçando assim uma boa oportunidade de conquistar a classificação por pontos.
Michael Matthews foi, também ele, um dos grandes protagonistas da 104ª edição da Volta a França. Venceu 2 etapas e, sem culpa nenhuma da saída de cena de dois fortes candidatos a ostentar a camisola verde em Paris (Sagan e Kittel), inscreveu o seu nome na lista de vencedores da classificação por pontos. O terceiro australiano a fazê-lo, depois de Robbie McEwen (3x) e de Baden Cooke.
4 minutos e 40 segundos perdidos em La Planche des Belles Filles mais 8 minutos e 47 segundos perdidos em Station des Rousses deitaram por terra as aspirações de Warren Barguil a lutar pelo pódio final. No entanto, o Tour acabou por ser sorridente para o francês da Sunweb, que levou consigo a camisola de melhor trepador e 2 vitórias de etapa, uma delas no dia nacional de França, algo que não acontecia desde 2005, por intermédio de David Moncoutié.
Momentos-Chave:
Apenas dois dias depois de Froome ceder a amarela a Aru nos 500 metros finais da chegada a Peyragudes, uma dura rampa final na etapa 14 fez Aru perder 25 preciosos segundos que devolveram a liderança ao britânico da Sky, quando nada o fazia prever.
Na última chegada em alto da Volta a França 2017, no mítico Izoard (2360m de altitude), Bardet ataca Froome com todas as forças que ainda lhe restavam, mas este consegue resistir e manter a amarela no seu corpo.
A derradeira chance de alterar o rumo desta Volta a França era o contra-relógio individual de Marselha, mas Froome não deu hipóteses à concorrência, ganhando inclusivamente tempo a todos os ciclistas do top 10. Apesar de perder o segundo posto para Uran, Bardet manteve um lugar no pódio final, 1 segundo apenas à frente de Landa.
Top 10 e os vencedores das várias classificações:
Etapa a Etapa:
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