Ao longo dos últimos anos, as etapas planas das grandes
voltas têm vindo a tornar-se extremamente repetitivas. Uma fuga de dois ou três
elementos, muitos quilómetros de sono, para, na aproximação à meta final, as
equipas dos velocistas por fim acelerarem, apanharem os fugitivos, e prepararem
o sprint.
Esta 6ª etapa não escapou à regra, e no ciclismo actual
dificilmente alguma escapará. Para o fã, restam as paisagens ao longo do
percurso, e os últimos metros de alta intensidade. Em termos desportivos, só
desses fará sentido falar.
Na meta, Kittel demonstrou uma vez mais ser o melhor
sprinter do mundo da actualidade. Quando está bem, o alemão é insuperável –
mesmo nos momentos em que a sua equipa parece falhar. E sem Sagan, é um sério
candidato à camisola verde.
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