Aconteça o que acontecer até final deste Tour, uma certeza temos: a
organização, Christian Prudhomme, e quem desenhou o percurso, estão de
parabéns.
Na verdade, quando muitos desconfiavam de uma corrida quase sem
contra-relógios, e quase sem chegadas em alto (eu próprio esperava para ver…),
o facto de não se cavarem grandes diferenças de tempo entre os principais favoritos,
bem como as próprias características de cada etapa, e a sequência escolhida, estão
a fazer deste Tour um dos melhores de que me lembro. Todos os dias acontecem
coisas, e cada momento conta.
Desta vez foi o vento, as constantes tentativas de abanico, e
novamente gente a ficar para trás (no caso, Dan Martin, Contador e, já antes, Kittel). Aru também
tremeu, mas não caiu.
Na meta, e num grupo muito reduzido, Michael Matthews fez a
dobradinha, voltando a vencer, e reentrando na luta pela classificação por
pontos (mais um factor de animação, quem sabe, até Paris).
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