No próximo domingo, dia 3, a temporada de 2016 leva-nos até à Flandres, para uma das duas provas de um dia (juntamente com o Paris-Roubaix) que mais nos apaixona. Esta edição não pode deixar de estar marcada pelas recentes tragédias que se abateram sobre os belgas, primeiro com um atentado terrorista que será difícil de esquecer, e no último fim-de-semana com a estúpida morte de dois jovens ciclistas do país (Antoine Demoitié e Daan Myngheer). Resta-nos esperar que as vítimas do atentado, bem como estes dois jovens, sejam homenageados com uma grande corrida, cheia de gente na estrada.
Piso, relevo, meteorologia, multidões, esforço, glória, são as palavras que me ocorrem para definir a Volta a Flandres. Há outras, como Paterberg ou Kwaremont, que poderiam de alguma forma descrever o tradicional percurso, e Boonen ou Cancellara, para designar os heróis mais recentes deste "Monumento" (um dos cinco da velocipedia internacional).
Boonen e Cancellara são, de resto, dois dos nomes mais sonantes - ou mesmo os nomes mais sonantes - presentes à partida. Esta será, provavelmente, a última participação de ambos, e a oportunidade para desempatarem o número de triunfos (neste momento, três para cada um). Pelo que tem sido a carreira de um e outro nos últimos tempos, diria que Cancellara é um dos favoritos, e Boonen, muito fustigado por lesões, é neste momento apenas um candidato. Mas a lista está longe de se esgotar nos dois verdadeiros deuses das Clássicas. O campeão do mundo Peter Sagan (o preferido nas casas de apostas), o detentor do título, Alexander Kristoff, e ainda os belgas Greg Van Avermat e Sep Vanmarcke, o checo Zdenek Stybar, e o holandês Niki Terpstra são nomes incontornáveis no que toca a candidaturas à vitória. Esta será também uma boa oportunidade para a Sky matar finalmente o borrego, vencendo um "Monumento", coisa que nunca conseguiu. O polaco e ex-campeão do mundo, Michal Kwiatkowski, e o galês recente vencedor da Volta ao Algarve, Geraint Thomas, serão as duas principais hipóteses da equipa britânica. E não seria uma completa surpresa se o triunfo sorrisse a homens como Vandenbergh, Trentin, Boom, Devolder, Haussler, Chavanel, Pozzato, Boassen Hagen, Gatto, Stannard, Stuyven, Oss ou Roelandts. Pessoalmente não acredito muito numa vitória de um sprinter puro, como Démare ou Greipel. Fora deste lote de nomes não restarão muitas probabilidades de sucesso, mas numa prova com as características da Volta a Flandres tudo pode acontecer.
Entre as ausências há a destacar apenas John Degenkolb, vencedor de San Remo e Roubaix no ano passado. O alemão continua a padecer de problemas físicos causados por um atropelamento de pré-época, e ainda não apareceu nas startlists de 2016.
Resta deixar uma palavra para Nélson Oliveira, cuja possibilidade de alcançar uma boa classificação é bem real. Boa sorte para ele.
Já sei...querem uma aposta. Aqui vai ela: Greg Van Avermat.
Entre as ausências há a destacar apenas John Degenkolb, vencedor de San Remo e Roubaix no ano passado. O alemão continua a padecer de problemas físicos causados por um atropelamento de pré-época, e ainda não apareceu nas startlists de 2016.
Resta deixar uma palavra para Nélson Oliveira, cuja possibilidade de alcançar uma boa classificação é bem real. Boa sorte para ele.
Já sei...querem uma aposta. Aqui vai ela: Greg Van Avermat.
Ficam também as equipas, o percurso, o palmarés, o quadro de candidatos, um video da edição passada, e, em jeito de brinde, um pequeno video da edição de 1975, ganha por Eddy Merckx.
Tour de Flandres, para ver na Eurosport, no domingo, entre as 13.00h e as 16.00h.
EQUIPAS
PERCURSO
PALMARÉS
CANDIDATOS (os 20+)
RECORDAR 2015...
...E 1975 (última vitória de Eddy Merckx)
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