Ninguém diria 48 horas antes que Primoz Roglic, dominador durante dias a fio, com aquela que foi, sem dúvida, a melhor equipa da prova, e perante o contra-relógio final - que, à partida, seria a sua maior especialidade - deixaria escapar a oportunidade, quem sabe de uma vida, de subir ao mais alto degrau do pódio dos Campos Elísios.
O desporto tem destas coisas, e a verdade é que um jovem de apenas 21 anos decidiu fazer história, triunfando de forma retumbante, dizimando a concorrência em La Planche des Belles Filles, e levando uma vitória que surpreendeu apenas pela forma como foi obtida, ou não tivesse Pogacar já demonstrado toda a sua valia na edição passada da Volta à Espanha.
Não foi Roglic que perdeu. Foi Pogacar que ganhou. Que arrasou.
De resto, há que dizer que há muito não se via um Tour com tanta qualidade, sobretudo a partir do final da primeira semana. Etapas bonitas, ataques, heróis, e reviravolta inesperada. Foi talvez o melhor Tour da última década, e logo num ano em que a sua própria realização chegou a estar em causa.
Foi uma vitória do ciclismo e do desporto. Viva o Tour!
Não foi Roglic que perdeu. Foi Pogacar que ganhou. Que arrasou.
De resto, há que dizer que há muito não se via um Tour com tanta qualidade, sobretudo a partir do final da primeira semana. Etapas bonitas, ataques, heróis, e reviravolta inesperada. Foi talvez o melhor Tour da última década, e logo num ano em que a sua própria realização chegou a estar em causa.
Foi uma vitória do ciclismo e do desporto. Viva o Tour!
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