27.9.21

ALAPHILIPPE BISA

Um ataque certeiro a alguns quilómetros da meta permitiu a Julian Alaphilippe revalidar o título de campeão do mundo de estrada.
A corrida não foi brilhante, nem teve grande história. O grupo de favoritos foi-se seleccionando com naturalidade, e de entre eles, o francês atacou e venceu com mérito.
Dylan Van Baarle e Michael Valgren fecharam o pódio.
Rui Oliveira foi o melhor luso em 39º lugar, enquanto João Almeida não passou da 47ª posição.
Entretanto, a meio da semana, também Filippo Ganna havia repetido o triunfo de 2020 na especialidade de contra-relógio. Dois campeões justos e firmes.

6.9.21

VUELTA A SER ROGLIC


Em nenhum momento Primoz Roglic se viu verdadeiramente ameaçado enquanto grande e super favorito à conquista do Tri na Volta a Espanha. Tal como Bernal em Itália, e Pogacar em França, o corredor da Jumbo dominou a ser bel-prazer toda a competição, mesmo quando, circunstancialmente, viu outros ciclistas vestir a camisola vermelha.
Ganhando quatro etapas, o esloveno mostrou que é dono da Vuelta, deixando para os outros a luta pelo pódio - que acabou entregue a Enric Mas (segundo pela segunda vez) e Jack Haig (primeiro pódio em grandes voltas).
Os últimos dias foram apimentados pelo caso Miguel Angel Lopez. O que o colombiano fez está errado e não é de profissional, mas pelo que depois se percebeu, não deixou de ter algumas razões, pois a instrução da Movistar de o impedir de acompanhar o grupo onde seguiam primeiro e segundo, estando ele em terceiro, não fez, de facto, qualquer sentido. A não ser que, na impossibilidade de ganhar corridas, a equipa espanhola aposte no argumento da sua série da Netflix...

AMARO X 2


Não há justiça no desporto. Se houvesse, Maurício Moreira teria ganho a Volta a Portugal de 2021, pois foi o corredor mais forte no conjunto das etapas, provando que a W52 não era imbatível. Uma queda no contra-relógio final privou-o da Camisola Amarela, e Amaro Antunes, que não teve culpa nenhuma, voltou a vencer.