23.4.18

VENCEDORES 2018 - atualização


E TUDO JUNGELS LEVOU

Tem sido um padrão: ataque de longe, no grupo de favoritos ficam a olhar uns para os outros com receio não se sabe bem de quê, e o fugitivo acaba por se distanciar e ganhar.
Desta vez foi Bob Jungels, como havia sido Nibali em San Remo, Terpstra em Flandres e Sagan em Roubaix. 
E assim a Quick Step mostrou uma vez mais a sua força, que reside em apresentar-se com várias cartas passíveis de jogar. Ora Gilbert, ora Terpstra, ora Stybar, ora Alaphilippe, ora Lampaert. Agora Jungels.
Valgren, na Amstel, e justamente Alaphilippe na Fleche, completaram o trio de vencedores da semana das Ardenas.
Agora, venha o Giro!

13.4.18

ARDENAS - últimos anos


NOTA: Impressionantes os 9 triunfos de Valverde na Fléche e em Liége.

10.4.18

A MORTE DESCEU À ESTRADA

É impossível escrever o que quer que seja sobre o Paris-Roubaix de 2018, ignorando o que aconteceu com o jovem Michael Goolerts – que encontrou a morte aos 23 anos numa curva maldita.
Infelizmente, o Ciclismo continua a trazer momentos dramáticos como este. Os capacetes evitam muita coisa, mas esta não deixa de ser uma modalidade perigosa, e que hoje em dia coloca mais problemas aos competidores do que os próprios desportos motorizados.
Michael Goolerts tinha uma carreira pela frente. Era um bom contra-relogista e um prometedor ciclista de “clássicas”. Morreu a fazer o que mais gostava.
Neste contexto, a prova fica para segundo plano. Peter Sagan venceu, com um ataque à distância (a mais de 50 kms da meta), se bem que só na linha de chegada se livrou do persistente e surpreendente Silvan Dillier. O suíço resistiu da principal fuga do dia, e manteve-se na roda do campeão do mundo ao longo dos últimos troços de pavé. Conseguiu um brilhante segundo lugar, enquanto o pódio viria a ser fechado por Niki Terpstra (que voltou a evidenciar excelente forma).
Foi a primeira vitória de Sagan em Roubaix, e o seu segundo “monumento”, depois da vitória na Flandres de 2017.

5.4.18

PARIS-ROUBAIX 2018




Será que o "Inferno do Norte" vai consagrar a Quick Step? Será que Sagan conseguirá a sua primeira vitória nesta "Clássica"? Será que Van Avermat consegue bisar?
Todas estas perguntas terão resposta no próximo domingo, no velódromo de Roubaix, quando terminar a 116ª edição daquela que é, porventura, a mais mítica corrida velocipédica de um dia.
A transmissão da Eurosport começa logo às 10.00h da manhã, e estende-se até meio da tarde. Um regalo para quem gosta de ciclismo. Esperamos que a corrida corresponda em termos de espectáculo e emoção. 
Favoritos? Os de sempre: Sagan, Van Avermat e, sobretudo, a armada da Quick Step, com Gilbert, Terpstra e Stybar. 
Outsiders: Kristoff, Degenkolb, Demare, Stuyven, Naesen, Vandenbergh, Trentin, Moscon, Langeveld,  Boasson Hagen, Thomas e Vanmarcke.
Ones to watch: Cortina, Van Aert e Pedersen.


PERCURSO





 EQUIPAS




HISTÓRIA
Tudo começou assim, em 1896:

O primeiro vencedor: Josef Fischer

Os mais ganhadores de sempre: De Vlaeminck 4, Boonen 4, Merckx 3, Museeuw 3, Cancellara 3, Moser 3, Van Looy 3, Lapize 3 e Rebry 3
Todos os vencedores:

Últimos anos:
 2012
 2013
2014
 2015
2016

2017


RECORDAR 2017

3.4.18

TERPSTRA A TODO O VAPOR

O holandês da Quick Step, Niki Terpstra, juntou o Tour de Flandres ao Paris-Roubaix que já tinha no seu palmarés, conquistando assim os dois mais belos monumentos do ciclismo mundial. 
Já na presente temporada Terpstra havia triunfado em Samyn e em Harelbeke (duas clássicas belgas de prestígio), e as semelhanças entre tais vitórias e a deste domingo são significativas.
Tal como em Harelbeke, Sagan e Van Avermat pareceram temer-se um ao outro durante demasiado tempo, desvalorizando a força do holandês, enquanto Gilbert (colega de equipa de Terpstra) baralhava as perseguições e as expectativas. Se à primeira caem todos, à segunda não há grandes desculpas para os principais favoritos. Mas a verdade é que quando Peter Sagan tentou dar um ar de sua graça, ficou a sensação de que Van Avermat não tinha condições (leia-se: pernas) para o acompanhar. Seja como for, já nessa altura era tarde demais. Terpstra voava para a merecida vitória.
Destaque para Mads Pedersen, um jovem dinamarquês da Trek que sobreviveu da principal fuga do dia, acabando por chegar a Oudenaarde num brilhante segundo lugar - que de imediato lhe valeu uma renovação de contrato. Gilbert completou o pódio.
Agora, venha Roubaix. A Quick Step, com uma preparação a incidir claramente neste período da temporada, parece estar decidida a vencer uma vez mais. Novamente com Terpstra? Agora com Gilbert? Veremos.