30.9.19

O ESCÂNDALO DO SÉCULO

Desde 2000, com Vainsteins, que não se via nada assim. Um quase completo desconhecido a alcançar o título mundial, numa corrida esquisita, para a qual os favoritos despertaram tarde.
O ciclismo continua a ser a única modalidade onde isto acontece. O que tem um lado bom e um lado mau.

16.9.19

VIVA A ESLOVÉNIA

Tal como toda a gente já percebera desde a segunda semana, Primoz Roglic não teve grande oposição na conquista da edição 2019 da Vuelta.
O esloveno esmagou toda a concorrência no contra-relógio da 10ª etapa, em Pau, e daí em diante limitou-se a assistir às perdas de tempo de um, e de outro, e de mais outro dos principais adversários, construindo dia a dia uma vantagem que lhe permitiu, a ele e à sua equipa, gerir a corrida de forma tranquila.
Alejandro Valverde alcançou o segundo lugar, mas pareceu sempre longe de ameaçar o esloveno, concentrando-se a partir de certa altura em manter a sua posição. A Movistar, de resto, não conseguiu livrar-se dos equívocos que já vão sendo a sua imagem de marca, e nem Valverde, nem Quintana tiveram, da equipa, ou um do outro, o suporte que a Jumbo-Visma, por exemplo, sempre deu, em massa,  a Roglic.
Mas a grande revelação desta Vuelta foi o jovem Tadej Pogacar, que conseguiu o terceiro lugar do pódio, vencendo categoricamente três das principais etapas de montanha. O vencedor da Volta ao Algarve, com apenas 20 anos de idade, foi brilhante, e mostrou que o futuro é dele. Quase sem equipa, ficou a sensação de que com um pouco mais experiência e sentido táctico, poderia ter chegado ao lugar mais alto do pódio. Coisa que, mais tarde ou mais cedo, certamente acontecerá.

3.9.19

UMA VUELTA A QUATRO...OU A CINCO?

O jovem Tadej Pogacar, vencedor da última Volta ao Algarve, continua a dar cartas. Será que consegue resistir às três semanas, e intrometer-se na luta entre Quintana, Lopez, Valverde e Roglic?