11.9.17

VUELTA 2017 - Um pequeno balanço

Este foi talvez o melhor ano de grandes voltas que tivemos de há muito tempo para cá. Giro, Tour e Vuelta foram provas entusiasmantes, que deixaram saudades.
De entre todas, a Vuelta terá sido a melhor, e muito graças a um irrequieto Alberto Contador, que dia após dia foi animando a estrada, mexendo com o pelotão, e dando a sensação de que poderia andar por cá durante mais uns anos.

Froome venceu, como se esperava, alcançando uma dobradinha que não se via desde Marco Pantani (então Tour e Giro). Controlou toda a corrida, e nem Nibali, nem os outros rivais o conseguiram jamais colocar em risco. Fica a dúvida sobre o que seria esta prova se Contador não tem perdido tanto tempo em Andorra:  Um duelo inesquecível? Ou a Sky não teria permitido tanta animação? Nunca se saberá.
Para além de Contador e Froome, outros destaques da Vuelta (cujo traçado correspondeu inteiramente à sua identidade) foram Matteo Trentin, com 4 vitórias de etapa, e Ilnur Zakarin que alcançou o primeiro pódio da sua carreira em grandes voltas.
Pela negativa, esperar-se-ia mais de Fábio Aru, bem como do nosso compatriota Rui Costa. Toda a Orica esteve mal, com Cheves e os gémeos Yates a ficarem fora do top 10.

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