3.9.20

PRIMEIRAS IMPRESSÕES

Num ano em que se temeu que nem houvesse Tour - e ainda se teme que este não chegue ao fim -, o facto de termos corrida diariamente já é de salientar, e digno de confortar os fãs.
Apesar disso, não podemos deixar de dizer que, mais uma vez, a ronda francesa se está a revelar insípida, demasiado táctica, pouco atacada, e muito longe da qualidade das edições que nos fizeram apaixonar pela prova.
Nas primeiras etapas, a Jumbo Visma parece a equipa mais forte e capaz de colocar ponto final ao reinado da Sky/Ineos - sendo que Egan Bernal ainda se mantém expectante, aguardando pelo seu momento, ao passo que Primoz Roglic (porventura seu principal rival) já se mostrou a alto nível.
Alaphilippe ameaçava tornar-se novamente a figura mais animada do Tour, mas um erro que violou os regulamentos de alimentação custou-lhe vinte segundos, e o adeus (quem sabe, definitivo) à camisola amarela desta edição. Adam Yates para já está na frente, mas dificilmente resistirá ao fim-de-semana, quando (espera-se) Jumbo e Ineos partam para o assalto à liderança.

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