16.7.18

POUCO OU NADA PARA DIZER

Após uma primeira semana totalmente insípida, pouco ou nada haverá a dizer sobre o Tour 2018. Até a etapa de Roubaix, que prometia espectáculo, pouco mexeu na classificação, se exceptuarmos a desistência de Richie Porte, após queda nos quilómetros iniciais.
Tudo o resto tem sido enfadonho e previsível. Gaviria e Groenewegen têm dividido os sprints, com Kittel e Cavendish quase sempre fora de discussão. As únicas diferenças na Classificação Geral foram dadas pela queda do primeiro dia, e pelo contra-relógio colectivo do terceiro.
Depois de uma edição com pouca montanha, com pouca incerteza quanto ao vencedor final, mas ainda assim viva e entusiasmante, a organização desta vez decidiu abusar. Apenas três chegadas em alto ao longa das três semanas, etapas planas aos sábados e domingos, e um percurso monocórdico prometem muito mais sono do que espectáculo. E, como dissemos acima, nem o empedrado de Roubaix deu para grande coisa.
Veremos o que trazem os Alpes. Mas temo, francamente, que este Tour venha a ser para esquecer. O percurso é mau, as estrelas não parecem estar em grande forma, e as equipas mostram-se sem vontade de arriscar.

Sem comentários:

Enviar um comentário