Em etapa marcada por uma longa e numerosa fuga, a nota de maior destaque
na luta pela classificação geral vai para a quebra (definitiva) de Nairo Quintana – que dois
dias antes tinha regressado ao lote de candidatos ao triunfo. Agora nada
mais poderá salvar o colombiano, a não ser, talvez, uma vitória numa das etapas
alpinas. A estratégia de correr Giro e Tour revelou-se fracassada. Não ganhou uma nem outra, e não parece em condições de abordar a Vuelta com grande ambição.
Froome viveu dois momentos aflitivos quase consecutivos, primeiro quando se viu na
segunda metade de um grupo cortado ao meio, e depois, mal acabara de recuperar,
quando furou, ao mesmo tempo que a AG2R de Bardet impunha forte ritmo na frente
do grupo principal. Recuperou, manteve a amarela, e viu Landa dar-lhe uma
preciosa ajuda, mostrando assim que as coisas na Sky estarão certamente pacificadas.
O holandês Bauke Mollema, com um ataque cirúrgico a cerca de 30 km da meta,
venceu a etapa, chegando sozinho a Le Puy-en-Velay.
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