É o que dá ver ciclismo há muitos anos...
VEDETAS DO CICLISMO
...para fugir ao pelotão
29.7.22
SÓ PARA LEMBRAR
É o que dá ver ciclismo há muitos anos...
22.7.22
À CAMPEÃO!
Porém, a forma categórica como o dinamarquês venceu em Hautacam, e sobretudo o enorme gesto de fair-play aquando da queda de Pogacar na descida anterior, têm de mexer com qualquer adepto do Ciclismo.
Uma modalidade tantas vezes espezinhada, quer a partir de fora, mas por vezes também por alguns dos seus intérpretes (basta olhar para o panorama nacional), merece campeões assim. E este Tour foi uma luta de Campeões. Uma luta árdua na estrada, mas uma luta leal entre dois jovens que, diga-se, mereciam ambos vencer.
Vingegaard foi mais forte em dois momentos chave: Gramon e Hautacam (de resto, duas das melhores etapas de que me lembro nos últimos tempos). E sobretudo naquela inesquecível subida alpina, deixou Pogacar a uma distância que o obrigou, depois, a arriscar demasiado. O triunfo final fica bem entregue, numa excelente edição do Tour - que deixa água na boca para os próximos anos.
21.7.22
11.10.21
POGACAR FECHA COM CHAVE DE OURO
O jovem esloveno fechou a temporada com chave de ouro, alcançando uma vitória que apenas Fausto Masnada chegou a pôr em dúvida, quando, na última descida do dia, se aproximou da roda do líder. Todavia, no sprint já não teve força para disputar o título, alcançando, ainda assim, um excelente segundo lugar. Adam Yates fechou o pódio.
6.10.21
ÉPICO
Podia ter vencido Van der Poel. Ou Moscon (que teve o triunfo nas mãos). A vitória acabou por sorrir a um Sonny Colbrelli, na sua melhor temporada de sempre.
Segue-se a Lombardia, a terminar a temporada.
27.9.21
ALAPHILIPPE BISA
6.9.21
VUELTA A SER ROGLIC
Em nenhum momento Primoz Roglic se viu verdadeiramente ameaçado enquanto grande e super favorito à conquista do Tri na Volta a Espanha. Tal como Bernal em Itália, e Pogacar em França, o corredor da Jumbo dominou a ser bel-prazer toda a competição, mesmo quando, circunstancialmente, viu outros ciclistas vestir a camisola vermelha.
Ganhando quatro etapas, o esloveno mostrou que é dono da Vuelta, deixando para os outros a luta pelo pódio - que acabou entregue a Enric Mas (segundo pela segunda vez) e Jack Haig (primeiro pódio em grandes voltas).
Os últimos dias foram apimentados pelo caso Miguel Angel Lopez. O que o colombiano fez está errado e não é de profissional, mas pelo que depois se percebeu, não deixou de ter algumas razões, pois a instrução da Movistar de o impedir de acompanhar o grupo onde seguiam primeiro e segundo, estando ele em terceiro, não fez, de facto, qualquer sentido. A não ser que, na impossibilidade de ganhar corridas, a equipa espanhola aposte no argumento da sua série da Netflix...
AMARO X 2
3.8.21
A NOSSA VOLTA
MERECIDO
A prova foi forte e disputada, com Tom Dumoulin a regressar em grande, ficando com a prata. Rohan Dennis fechou o pódio, com Kung e Ganna a venderem cara a derrota. Entre a prata e o quinto lugar ficaram apenas 5 segundos...
Espera mais dos portugueses. Enfim , não se pode querer tudo.
26.7.21
OLHA QUEM SÃO ELES...
Uma corrida viva, com um vencedor justo. Pena o percurso não ter a beleza que poderia ter.
23.7.21
19.7.21
TOUR - vencedores e vencidos
E TUDO TADEJ LEVOU
É verdade que teve de sair de cena aquele que todos apontavam como o seu único verdadeiro rival (Roglic). Mas nada pode ensombrar a fantástica performance do jovem esloveno, que vai dizimando recordes atrás de recordes, caminhando triunfantemente para a eternidade.
5.7.21
POGACAR ARRASADOR
O jovem esloveno tem estado intratável, atacando onde e como quer, deixando para trás tudo e todos. Um verdadeiro patrão da corrida, como só vi com Hinault, Armstrong e o melhor Froome. Ao fim da primeira semana, já leva mais de cinco minutos sobre os restantes favoritos - se é que se pode chamar assim a alguém mais neste Tour que não ele...
30.6.21
ALENTEJO PARA A EFAPEL
22.6.21
8.6.21
31.5.21
JOÃO ALMEIDA: A CONFIRMAÇÃO
À partida para a sua segunda grande volta, João Almeida era
simultaneamente esperança e incerteza. Afinal de contas, o Giro anterior havia
sido algo atípico, com muitas desistências logo nos primeiros dias, e estaria
por confirmar se o jovem luso seria capaz de voltar a afirmar-se numa prova tão
exigente.
A resposta não podia ser mais eloquente. E há que dizer que
João só não chegou mais longe (ao pódio, por exemplo) porque a sua própria
equipa não permitiu, quando, numa decisão altamente questionável face ao que se
via na estrada, mandou o português esperar por um Remco Evenepoel claramente (e
naturalmente) longe da melhor forma.
Ainda assim, vendo-se em 42º lugar a 5,38 logo ao quarto dia,
e mesmo depois de, nos dias seguintes, quase ter parado por duas vezes para
rebocar o belga, João Almeida encetou uma recuperação notável, que o foi
fazendo subir na classificação até ficar a milésimos de segundo do top-5, quase
igualando o resultado final do ano anterior. A dada altura fez lembrar
Agostinho, com as suas recuperações montanhosas após dias difíceis no plano.
Ficou a faltar uma vitória em etapa. Com dois segundos lugares,
um quarto, dois quintos e dois sextos, bem perto ficou. Sobretudo na etapa 17ª,
onde, com mais cem metros, teria certamente ultrapassado Dan Martin.
Uma palavra final para Ruben Guerreiro, que estava a fazer
uma prova extraordinária quando uma queda o forçou a desistir, e para Nélson
Oliveira, que acabou num honroso top-30, depois de, mais de uma vez, ter também
tentado a sua sorte em etapas.
E TUDO BERNAL LEVOU
Durante a maior parte do tempo foi claro o seu domínio, e a dada altura chegou mesmo a parecer que a prova iria ser um passeio para o jovem colombiano.
Quando ficou para trás após ataque de Simon Yates em etapa de montanha já a meio da última semana, as dúvidas ainda pairaram no ar. Já não era a primeira vez que alguém, depois de dominar amplamente as duas primeiras semanas de uma grande volta sucumbia na terceira – que o diga o próprio Yates. Mas a ordem foi rapidamente reposta, e Bernal, bem coadjuvado por uma fortíssima Ineos (sobretudo por um fantástico Daniel Martinez) levou tranquilamente a água ao seu moinho.
Surpreendente terá sido o segundo lugar de Damiano Caruso, corredor de 33 anos cujo melhor resultado havia sido um 8º lugar em 2015. Desta vez foi extremamente regular, e aproveitando a queda prematura de Mikel Landa tomou a liderança da equipa, na qual Pello Bilbao foi escudeiro de nível.
Yates fechou o pódio de um Giro genericamente bem disputado e com bastante espectáculo.
7.5.21
O GIRO DA ESPERANÇA
ETAPAS
4.5.21
3.5.21
A THOMAS O QUE É DE THOMAS
Mesmo caindo aparatosamente a poucos metros da meta na etapa rainha, Geraint Thomas conseguiu, no contra-relógio final, o triunfo na Volta à Romandia.
Mais um triunfo para a Ineos, e uma demonstração de que o galês, antigo vencedor da Volta a França, está longe de estar acabado.
26.4.21
POGACAR TODO O TERRENO
Faltam palavras para falar de Tadej Pogacar e do que ele já fez no ciclismo aos 22 anos. Em Liége mostrou que, além da força que exibe nas provas por etapas, também pode bater Alaphilippe em velocidade de ponta, e conquistou o seu primeiro “Monumento”, sucedendo ao compatriota Primoz Roglic – com quem vai cada vez mais dividindo o epíteto de melhor corredor da actualidade.
Pogacar é de facto um caso sério, e não me recordo de alguém tão jovem
surgir no panorama internacional com tamanha capacidade de afirmação a todos os
níveis.
Alaphilippe ficou uma vez mais a centímetros da vitória. No ano
passado chegou a comemorar, sendo batido por Roglic sobre a meta. Agora, outro
esloveno rouba-lhe uma vitória que, a poucos quilómetros do fim, dadas as
características do grupo da frente, parecia bastante plausível.
Gaudu fechou o pódio, destacando-se ainda o excelente 4º lugar de
Alejandro Valverde, no dia em que cumpriu…41 anos.
23.4.21
19.4.21
12.4.21
ROGLIC VENCE RIVAL
O duelo promete continuar no Tour, aí com muito mais peso e importância. Para já Roglic parece o único em condições de bater o jovem compatriota.