26.7.16

VOLTA A PORTUGAL - um pouco de história

Excertos da história da Volta

Documentário sobre José Maria Nicolau

78ª VOLTA A PORTUGAL

ETAPAS

EQUIPAS

 PALMARÉS

25.7.16

RESCALDO DO TOUR 2016

Figuras do Tour:

Chris Froome é, sem dúvida alguma, a figura do Tour. Antes do inicio da prova apontava-se para um Tour muito disputado no que diz respeito à vitória final, mas rapidamente se percebeu que apenas Froome estava para ganhar. Assim, o britânico soma o seu terceiro triunfo na prova (2013,2015,2016) e iguala nomes como Greg LeMond, Louison Bobet e Philippe Thys.

No entanto, não se pode atribuir todo o mérito a um só homem. A Sky dominou o Tour e mostrou-se demasiado forte para os restantes adversários. Esta edição ficou fortemente marcada por uma imagem: a Sky a comandar o pelotão e a controlar os seus adversários.

O campeão do mundo Peter Sagan também esteve em grande no Tour 2016. Venceu 3 etapas (igualando o seu melhor registo até então), venceu o prémio de super-combativo, e somou a  5ª camisola verde consecutiva. Fica apenas a uma vitória de igualar o alemão Erik Zabel (recordista de camisolas verdes).

Nos sprints destacou-se Mark Cavendish, reaparecido nestas andanças. Surpreendeu e venceu nomes como Marcel Kittel ou André Greipel, favoritos à partida para as chegadas em pelotão compacto. Alcançou 4 vitórias de etapa, e desta forma está apenas a outras 4 de igualar o recorde de etapas de Eddy Merckx.

Apesar da sua fraca prestação na Geral e de não ter conseguido vencer nenhuma etapa, Rafal Majka dedicou-se a 100% ao prémio de melhor trepador do Tour e conseguiu arrecadar a sua segunda camisola de rei da montanha. Não se pode dizer que o polaco não tentou vencer etapas, esteve por várias vezes em fuga e foi um dos mais combativos desta edição.
 
Romain Bardet estava a fazer um Tour discreto até à 19ª etapa, onde atacou brilhantemente, oferecendo a primeira e única vitória caseira desta edição. Mais do que isso, alcançou o segundo lugar na prova.

Momentos-Chave:

A etapa 8, que ligava Pau a Bagnères-de-Luchon, foi o primeiro golpe na corrida dado por Chris Froome. A sua superioridade ficou bem evidente, e deixou os seus adversários KO. Ficou também a imagem marcante da sua descida.

Nada fazia prever que a etapa 11 terminaria desta maneira. Era dia para os sprinters, mas inesperadas bordures foram aproveitadas pela Sky com o objetivo de ganhar tempo na Geral, e pela Tinkoff com o objetivo de dar a vitória de etapa a Sagan. Ambas as equipas cumpriram as suas intenções, e Froome era cada vez mais líder.

Para além da escalada de Bardet na Geral, esta etapa ficou também marcada pelas quedas. Froome foi ao chão e ficou mal tratado, mas com a ajuda da equipa conseguiu chegar à frente e ainda ganhou tempo para os adversários directos. Não foi só Froome a cair neste dia, também Bauke Mollema, segundo classificado ao momento, caiu. Para o holandês teve efeitos mais graves, pois desceu do 2º ao 10º lugar devido ao tempo perdido.

Top 10 e os vencedores das várias classificações:



Etapa a Etapa:





TOUR - Palmarés



TOUR 2016 - um olhar

Tudo está bem quanto acaba bem. Este é um adágio que bem poderia aplicar-se ao Tour 2016, tendo em conta que o receio de qualquer acção terrorista não viu, felizmente, confirmação prática, e que a etapa de Paris acabou em festa - como se desejava.
No plano desportivo, duas boas etapas de montanha nos últimos dias (St.Gervais e Morzine) acabaram por resgatar esta edição do fundo do poço onde ameaçava permanecer. Isto não chega para que se considere o Tour 2016 espectacular. Não chega, sequer, para que se deixe de lado o debate a fazer sobre o momento actual do ciclismo, e sobre o que deve ser feito para o melhorar face ao adepto e às audiências. Mas, pelo menos, deixou um pequeno sabor daquilo que poderia ter sido o resto da prova.
Froome ganhou, como era previsto. E se há alguém a quem nada pode ser apontado é precisamente ao britânico, que fez aquilo que dele se esperava. Inclusivamente surpreendeu (na descida para Bagneres de Luchon), e protagonizou momentos para a posteridade (como a subida do Mont Ventoux a pé). Não tem culpa que, lá atrás, ninguém fizesse praticamente nada para o desalojar.
Percebeu-se, nos últimos dias, que Quintana não estava no seu melhor. O que, juntando à queda precoce de Contador, fez desta edição uma sonolenta formalidade burocrática por parte da Sky. Até porque, para quase todos os outros ciclistas do top 10, as suas posições eram já, de algum modo, triunfantes.
Ficam notas positivas para Bardet - pelo que fez em Saint Gervais, mas também por ter sabido manter a regularidade ao longo das três semanas. Também para Yates, Meintjes, e, claro, para Peter Sagan, penta-campeão dos pontos. Mas o maior destaque do Tour 2016 (além de Froome, naturalmente) será talvez o regresso de Cavendish às grandes vitórias, o que deixa água na boca para a próxima edição, tendo em vista o recorde de Merckx.
Entre os portugueses, Nélson Oliveira esteve muito bem nos Contra-Relógios, e Rui Costa atacou sempre que pôde, embora sem grande felicidade. Veremos se no Rio surge a sorte que agora faltou.

24.7.16

OS MOMENTOS DO TOUR 2016

CAVENDISH ESTÁ DE VOLTA

 

FROOME ATACA EM DESCIDA E SURPREENDE O PELOTÃO

 

SKY APROVEITA BORDURES PARA GANHAR TEMPO

 

FROOME SOBE O MONT VENTOUX A PÉ

 

FROOME CAI E BARDET ATACA O PÓDIO

 

GREIPEL VENCE EM PARIS

15.7.16

O PIOR TOUR DE SEMPRE?

Desistências (Contador, Pinot), decisões polémicas (uma queda nem sempre é uma queda, ciclismo por vezes é atletismo), poucas chegadas em alto, neutralização do Mont Ventoux, completa ausência de espectacularidade (excepção feita aos sprints), Quintana e Movistar à espera não se sabe bem de quê, enfim, do pior que nos recordamos.
Ou a última semana muda tudo (no Giro aconteceu algo assim), ou estaremos perante uma das piores edições do Tour das últimas décadas.