Cumprida a primeira semana, esta edição da Vuelta tem deixado a desejar.
É verdade que faltam Froome e Dumoulin (se olharmos para anos anteriores, também Contador, que garantia espectáculo). Mas parece-me que o traçado não ajuda.
A Vuelta foi ganhando tradição de ser uma prova muito dura, com sucessivas chegadas em alto. Era essa a sua magia, e foi por isso que nos últimos anos acabou por ser muitas vezes a melhor e mais espectacular das três grandes.
Este ano a organização terá decidido atenuar as dificuldades. Pelo menos até agora é o que parece, e mesmo as etapas categorizadas como montanhosas, foram insípidas e previsíveis.
Sem dureza, sem sprinters, sem o ritmo do Tour, sem a beleza paisagística do Giro, não resta muito à Vuelta, a não ser cumprir penosamente as três semanas de programa até ao fim.
Esperemos poder reformular esta opinião nos próximos dias. Mas, por agora, é isto, e apenas isto que há para dizer.
Ah..o camisola vermelha é...tenho de ir ver...Simon Yates.
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