Este foi talvez o melhor ano de grandes voltas que tivemos
de há muito tempo para cá. Giro, Tour e Vuelta foram provas entusiasmantes, que
deixaram saudades.
De entre todas, a Vuelta terá sido a melhor, e muito graças
a um irrequieto Alberto Contador, que dia após dia foi animando a estrada,
mexendo com o pelotão, e dando a sensação de que poderia andar por cá durante
mais uns anos.
Froome venceu, como se esperava, alcançando uma dobradinha
que não se via desde Marco Pantani (então Tour e Giro). Controlou toda a
corrida, e nem Nibali, nem os outros rivais o conseguiram jamais colocar em
risco. Fica a dúvida sobre o que seria esta prova se Contador não tem perdido
tanto tempo em Andorra: Um duelo
inesquecível? Ou a Sky não teria permitido tanta animação? Nunca se saberá.
Pela negativa, esperar-se-ia mais de Fábio Aru, bem como do
nosso compatriota Rui Costa. Toda a Orica esteve mal, com Cheves e os gémeos Yates
a ficarem fora do top 10.
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