CLASSIFICAÇÃO FINAL
1º GERAINT THOMAS (Sky)
2º Jon Izaguirre (Movistar)
3º Alberto Contador (Tinkoff)
UM BALANÇO:
Desceu o pano sobre a “Algarvia”, e pode dizer-se que o sucesso foi
retumbante.
O pelotão foi o mais forte de sempre, juntando nomes para todos os
gostos e todos os tipos de estrada, como Contador, Aru, Pinot, Cancellara,
Rodriguez, Martin, Thomas, Boonen, Kittel ou Greipel. O traçado endureceu, com
dupla jornada de montanha (Fóia e Malhão), tocando a perfeição para aquilo que
se pode esperar de cinco dias de prova. As presenças de Sporting e FC Porto
também contribuíram para levar mais gente à estrada. Só faltou a televisão em
direto. E bem que a prova merecia.
Nós estivemos na Picota e em Tavira, no sábado, e no
Malhão, no domingo. As multidões presentes numa e noutra etapa impressionaram,
e fizeram lembrar etapas míticas das grandes voltas. Se em Tavira as coisas
correram extraordinariamente bem, no Malhão, algum excesso de zelo das forças
de segurança (cortando estradas extemporaneamente e sem critério que se
percebesse) perturbaram o dia, não evitando, porém, que o povo se espalhasse ao
longo da estrada para ver os seus heróis. O adepto do ciclismo nem sempre é bem
tratado quando pretende assistir ao vivo à modalidade. Algo para que as
entidades organizadoras têm de estar despertas. É que, sem adeptos, ninguém
viveria de qualquer modalidade desportiva.
Quanto a resultados, pode dizer-se que todas as etapas tiveram
vencedor à medida – com exceção, talvez, da semi-surpresa Luís León Sanchez na
Fóia.
Kittel conquistou os dois sprints, mostrando que é o melhor da
especialidade. Contador triunfou na montanha. Cancellara venceu o
contra-relógio. No fim…ganhou Thomas, repetindo o triunfo do ano anterior.
Triunfo merecido por parte daquele que foi o mais regular em todos os
momentos. Talvez também daquele que mais quis vencer esta competição, entre os
muitos que a utilizaram para desentorpecer as pernas. Mérito também para o
trabalho da Super Sky, que também nas estradas algarvias mostrou a sua força.
Destaques ainda para Izaguirre, segundo classificado, Kolobnev, rei da
montanha, e para Tony Martin, que andou de amarelo durante dois dias, perdendo
a competição apenas na derradeira jornada.
Amaro Antunes surpreendeu no Malhão, entrando junto de Aru e Pinot.
Foi o melhor português, com um 10º lugar na geral.
Os restantes atletas lusos estiveram discretos.
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